RÁDIO JUSTIÇA

sábado, 4 de julho de 2009

Investigação de morte de agricultor caminha a passos lentos

Investigação de morte de agricultor caminha a passos lentos
04/07/2009 - Tribuna do Norte

Quase dois meses depois do assassinato do caçador Emanoel Josian Barbosa, morto a tiros durante uma fiscalização de funcionários do Ibama em Jandaíra, os familiares dele cobram uma resposta quanto a apuração do inquérito policial, que tramita na Polícia Federal.

Esaú Barbosa e Francisco Geovani Barbosa, pai e irmão da vítima, respectivamente, estiveram ontem em Natal para buscar mais informações junto à Polícia Federal e ao Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) do caso ocorrido com o familiar, morto a tiros.

Geovani lembra que o inquérito vai completar dois meses no final de julho. “Houve um pedido de prorrogação do prazo”, lembra. O irmão da vítima informou que “dois agentes (do Ibama) foram citados e um deles foi quem atirou no meu irmão”.

Ele se mostrou preocupado com a questão do laudo a ser emitido pelo Itep. “Tem mais de 40 dias e ainda não foi liberado esse documento”, disse. Geovani lembrou uma conversa que teve com o delegado Daniel Madruga, da PF. “Ele me falou que só estava aguardando os laudos do que aconteceu com meu irmão”, revelou.

Já o pai de Emanoel se mostrou ansioso e triste com toda a situação. “Sei que eles têm que fazer o trabalho em sigilo por conta dessa investigação, mas a família precisa saber”, disse.

Memória

O caçador Emanoel Josian Barbosa foi morto na noite de 22 de maio, em Jandaíra, por fiscais do Ibama que realizaram um trabalho de rotina naquela região.

De acordo com informações da equipe de plantão na delegacia de de Jandaíra à época, o Ibama mantém rondas frequentes nessa época do ano naquela região em função da postura das aves migratórias, que atraem caçadores de compradores de vários municípios potiguares e até de estados vizinhos.

O Ibama mantém uma equipe de apoio, na área urbana, e foram esses agentes que chegaram à delegacia para noticiar a morte do caçador. O caso foi encaminhado à Polícia Federal. Depoimentos e diligências já foram realizadas para identificar o autor do tiro e qual será o indiciamento no inquérito policial.

Desabrigados do José Sarney vão à Justiça

Desabrigados do José Sarney vão à Justiça
Os moradores do Loteamento José Sarney que tiveram suas casas inundadas quando a lagoa de captação transbordou vão entrar com uma ação conjunta na justiça contra o Município de Natal. Eles estão fazendo um levantamento completo e juntando provas para ajuizar a ação.

O advogado Nilson Nelber Siqueira, que está cuidando do caso, disse que o dano causado pela lagoa de captação que transbordou é público e notório. Por isso eles tentarão entrar com a ação o mais rápido possível.

‘‘Queremos saber por que houve a inundação, se foi por falta de drenagem, se deixaram de fazer algum tipo de trabalho e ocasionou esses danos’’, disse Nilson Nelber. O objetivo principal, segundo o advogado, é que o Município regularize a situação para evitar que novos alagamentos ocorram.

A ação também deverá pedir que todos os moradores desabrigados recebam assistência, seja com doação de colchões e cestas básicas ou mesmo providenciando aluguel de moradias provisórias. Por fim, a ação pedirá uma indenização compensatória.

O advogado Nilson Nelber disse ainda não saber exatamente quantas famílias estão nessa situação, mas que está aguardando o levantamento dos dados. ‘‘Muitos moradores perderam tudo que tinham. Lutar pelos direitos é até uma questão de cidadania’’, disse ele. A previsão de Nilson é que na próxima semana já tenha a documentação necessária para dar entrada na ação.
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Repórter: Patrícia Britto
Fonte: Diário de Natalwww.diariodenatal.com.br

domingo, 28 de junho de 2009

Reunião em Assu - RN, onde podemos esclarecer diversas dúvidas dos Agentes Comunitários de Saúde. Posteriormente fui procurado por 120 agentes para patrocinar suas ações trabalhistas referente aos direitos existentes junto ao município.